Meditação “engrossa” o cérebro
para reduzir a dor
Revista Mente & Cérebro n° 207, de abril/2010, pág. 18
Pesquisas já mostraram que a prática da meditação zen pode reduzir o limiar de sensibilidade à dor, o que é particularmente interessante para pessoas que sofrem de doenças crônicas como artrite reumatoide ou fibromialgia. O mecanismo que explica esse efeito foi descoberto por pesquisadores da Universidade de Montreal, no Canadá. Por meio de técnicas de neuroimageamento, os cientistas observaram que uma estrutura central do
Cérebro – o córtex cingulado anterior – é mais volumosa nos adeptos da prática budista do que em pessoas que nunca meditaram. Essa área cerebral não só é responsável pelo processamento dos estímulos dolorosos como participa da emoção e da tomada de decisões. O estudo foi publicado na revista Emotion.
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