Tons “quentes” remetem a frutas maduras e saborosas;
já os “frios” nos levam a coisas menos agradáveis
© luiz rocha/shutterstock
É comum que as pessoas se aproximem ou se afastem de objetos devido à sua cor: o vermelho e o amarelo normalmente remetem a frutas maduras e saborosas, enquanto o verde e o marrom nos levam a coisas menos agradáveis. Para testar se isso faz sentido sob o olhar da ciência, os psicólogos Stephen Palmer e Karen Schloss, da Universidade da Califórnia em Berkeley, separaram os voluntários em quatro grupos. O primeiro devia dizer rapidamente o objeto que associava a cada uma das 32 cores propostas. Quando apresentados ao amarelo, por exemplo, listaram bananas, canários e mostarda; o segundo grupo avaliou a atração que cada objeto exercia em uma escala de zero (repulsivo) a 100 (muito agradável); e um terceiro grupo avaliou o quanto cada cor combinava com cada objeto.
Com base nas diferentes avaliações feitas pelos grupos, os cientistas deram um peso matemático para cada cor indicando a força de sua conexão com os objetos mais apreciados. Finalmente os participantes do quarto grupo indicaram o quanto gostaram ou não das 32 cores anteriores usando uma escala móvel. Os pesquisadores descobriram que esse grupo tendia a apreciar as cores com os maiores pesos – as que os três grupos associaram a objetos agradáveis.
A próxima questão é: será que a atração e a rejeição por determinadas cores são agravadas pelo nosso cérebro? Ou são as nossas experiências que moldam nossas escolhas? Agora o grupo de cientistas está testando pessoas dos Estados Unidos, México e Japão para averiguar se as cores e os objetos prediletos são diferentes em cada país.
Com base nas diferentes avaliações feitas pelos grupos, os cientistas deram um peso matemático para cada cor indicando a força de sua conexão com os objetos mais apreciados. Finalmente os participantes do quarto grupo indicaram o quanto gostaram ou não das 32 cores anteriores usando uma escala móvel. Os pesquisadores descobriram que esse grupo tendia a apreciar as cores com os maiores pesos – as que os três grupos associaram a objetos agradáveis.
A próxima questão é: será que a atração e a rejeição por determinadas cores são agravadas pelo nosso cérebro? Ou são as nossas experiências que moldam nossas escolhas? Agora o grupo de cientistas está testando pessoas dos Estados Unidos, México e Japão para averiguar se as cores e os objetos prediletos são diferentes em cada país.
Fonte: Revista Mente e Cérebro
29 de outubro de 2010
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