quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Campos de Aplicação da Gestalt

Espaços em que a Gestalt pode se implantar legitimamente e contribuir com uma nova perspectiva:

Gestalt junto a crianças e adolescentes, casais em processo de divórcio e divorciados, celibatários ou solitários, expansão da sexualidade, grupos de mulheres, homossexuais, etc. Preparação para a aposentadoria, acompanhamento dos últimos momentos de vida. Grupos especiais para psicóticos, doenças psicossomáticas, cancerosos, alcoólicos, toxicômanos, bulímicos ou obesos, desempregados, imigrados.

Além disso, vemos tentativas de associar a Gestalt a outras abordagens como análise transacional, rebirth, bioenergética, programação neurolingüística, psicodrama, yoga, rolfing, massagem, haptonomia, eutonia, astrologia, tarô, tudo isso com maior ou menor sucesso, conforme o caso.

Registramos experiências de aplicação da Gestalt em domínios variados: hospitais psiquiátricos, prisões, escolas, infância desajustada, serviços sociais, conselhos conjugais, terapia familiar, empresas publicidade, entre agricultores, dentistas, etc.

Fonte: Gestalt – Uma terapia de contato – Serge e Anne Ginger – Summus Editorial
Imagem: Ground Vasa

O Desenvolvimento Histórico da Gestalt

Pode-se considerar que a Gestalt germinou progressivamente no espírito de Perls nos anos 40, quando ele ainda estava na África do Sul, mas seu nascimento e seu batismo oficial datam de 1951, em Nova York. A Gestalt foi elaborada, sobretudo, a partir de intuições de Fritz Perls, psicanalista judeu de origem alemã, que imigrou aos 53 anos para os Estados Unidos.

Na realidade, os princípios fundamentais da Gestalt não eram exatamente novos. O próprio Perls declarou: “Costumam me chamar de fundador da Gestalt-Terapia: não é verdade! Se me chamarem de descobridor ou redescobridor, concordo! Pois a Gestalt é tão velha quanto o próprio mundo. De fato, nela tanto encontramos a maiêutica socrática quanto a tradição chinesa.

O avanço inicial da Gestalt foi lento: só em 1951 Goodman deu uma forma coerente às 100 páginas de notas manuscritas de Perls; os dois primeiros institutos de Gestalt apareceram pouco depois: o de Nova York em 1951 e o de Cleveland em 1954 (mas o primeiro programa de formação estruturado só foi proposto em 1966).

As manifestações californianas só se instalaram uma dúzia de anos mais tarde: o Instituto da Gestalt de São Francisco, em 1967 e o de Los Angeles, em 1969. Enquanto isso, Jim Simkin inaugurava seu primeiro grupo de formação, em 1968, e em Esalen (e em outros lugares) soprava um vento novo... Assim, os primeiros diplomados só apareceram a partir de 1969.

Desde a origem se desenvolveram três tipos de Gestalt:

• “Gestalt de cabeça”, de suporte principalmente verbal, que se difundiu na costa leste (Nova York e Boston e depois Quebec), e daí para a Europa. Ela se reporta principalmente aos trabalhos de P.Goodman e I.From;

• “Gestalt do coração”, emocional e social, em Cleveland, onde foi formada a maior parte dos teóricos: J.Zinker, E.eM.Polster;

• “Gestalt das tripas”, emocional, corporal e grupal, na Califórnia, em Esalem, São Franciso e Los Angeles.

Ela teve uma infância relativamente obscura e um desenvolvimento limitado. Foi bem mais tarde, na Califórnia, que ela ficou célebre durante o amplo movimento de contracultura de 1968, que devia sacudir o planeta, em busca de novos valores humanistas de criatividade, dando a cada um sua parte na responsabilidade e procurando

Revalorizar o ser em relação ao ter,
emancipar o saber em relação ao poder


Até recentemente a Gestalt era ainda bem pouco conhecida na França, enquanto nos Estados Unidos ela se tornou um dos métodos de terapia, de desenvolvimento pessoal e de formação mais difundidos.

Foi introduzida na Alemanha a partir de 1969 e ensinada desde 1972 em vários institutos.

Fonte: Gestalt – Uma terapia de contato – Serge e Anne Ginger – Summus Editorial
Imagem: Vaso de Rubim

A Essência da Gestalt

A Gestalt, para além de uma simples psicoterapia, apresenta-se como uma verdadeira filosofia existencial, uma “arte de viver”, uma forma particular de conceber as relações do ser vivo com o mundo.

A genialidade de Perls e de seus colaboradores (Laura Perls e Paul Goodman, principalmente) foi elaborar uma síntese coerente de várias correntes filosóficas, metodológicas e terapêuticas européias, americanas e orientais, constituindo assim uma nova “Gestalt”, na qual “o todo é diferente da soma de suas partes”.

A Gestalt se situa na intersecção entre a psicanálise, as terapias psicocorporais de inspiração reichiana, o psicodrama, o sonho-desperto, os grupos de encontro, as abordagens fenomenológica e existencial, as filosofias orientais.

Ela dá ênfase à tomada de consciência da experiência atual (“o aqui e agora”, que inclui o ressurgimento eventual de uma vivência antiga) e reabilita a percepção emocional e corporal, ainda muito censurada na cultura ocidental, que coíbe severamente a expressão pública da cólera, da tristeza, da angústia ... mas também da ternura, do amor ou da alegria.

A Gestalt desenvolve uma perspectiva unificadora do ser humano, integrando ao mesmo tempo as dimensões sensoriais, afetivas, intelectuais, sociais e espirituais.

Ela favorece um contato autêntico com os outros e consigo mesmo, um ajustamento criador do organismo ao meio, assim como uma consciência dos mecanismos interiores que nos levam, bem freqüentemente, a condutas repetitivas. Ela coloca em destaque nossos processos de bloqueio ou de interrupção no ciclo normal de satisfação de nossas necessidades e desmascara nossas evitações, medos e inibições, assim como nossas ilusões.

A Gestalt não objetiva simplesmente explicar as origens de nossas dificuldades, mas experimentar pistas para soluções novas: ela prefere o sentir como, mobilizador de mudança, à procura lancinante do saber por quê.

Em Gestalt, cada um é responsável por suas escolhas e suas evitações. Cada um trabalha no ritmo ou no nível que lhe convém, a partir daquilo que emerge para si no momento, quer se trate de uma percepção, emoção ou preocupação atual, da revivência de uma situação passada mal resolvida ou “inacabada”, ou ainda de perspectivas incertas e de futuro.

O trabalho é geralmente individualizado, mesmo quando em grupo, este então é utilizado como suporte ou como “eco” amplificador. A Gestalt integra e combina, de forma original, um conjunto de técnicas variadas, verbais e não-verbais, tais como: despertar sensorial, trabalho com a energia, a respiração, o corpo ou a voz, expressão da emoção, trabalho a partir dos sonhos, criatividade (desenho, modelagem, música, dança, etc).

Para se resumir em uma frase o que parece caracterizar a abordagem da Gestalt: não se trata de compreender, analisar ou interpretar os acontecimentos, comportamentos ou sentimentos, mas, sobretudo, de favorecer a tomada de consciência global da forma como funcionamos e de nossos processos:

- de ajustamentos criador do meio,
- de integração da experiência presente,
de nossas evitações e de nossos mecanismos de defesa ou resistências.

Parafraseando Sartre, “psicologizando” uma de suas declarações:

o importante não é o que fizeram de mim
mas o que eu faço do que fizeram de mim.


Não se trata, no entanto, de negar ingenuamente a herança biológica, nem as experiências da primeira infância, tampouco de minimizar a pressão cultural do meio social, mas sobretudo de buscar a coerência interna de meu estar-no-mundo global, para descobrir e elaborar minha “torre” de liberdade, meu próprio estilo de vida em sua especificidade e originalidade.

A Gestalt me incita, sobretudo, num primeiro momento, a me conhecer melhor e a me aceitar tal como sou e não a querer mudar para me adaptar a um modelo de referência explicativo ou idealizado, seja ele individual ou social, interno ou externo, filosófico, moral, político ou religioso.

“Ser o que sou, antes de ser de outra maneira:
é a teoria paradoxal da mudança (Beisser, 1970)


A Gestalt me encoraja, de certa maneira, a navegar no sentido de minha própria corrente e não a me exaurir lutando contra ela: observar as profundas correntes internas de minha personalidade, explorar os ventos variáveis de meu meio, e ainda mantendo a responsabilidade vigilante pelas velas e pelo leme, para realizar aquilo que sou e traçar meu rastro efêmero na superfície do oceano, conforme o caminha que escolhi para mim.

Na prática, estes princípios desembocam em um método específico de trabalho, de inspiração fenomenológica, apoiado num certo número de técnicas, às vezes chamadas de “jogos”, “exercícios” ou “experimentos”.

Fonte: Gestalt – Uma terapia de contato – Serge e Anne Ginger – Summus Editorial
Imagem: Saxofonista ou senhora? de John Stuart Mill

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

A escolha da Carreira Profissional


A escolha da carreira profissional é um dos momentos mais importantes da vida humana. Através de seu trabalho, o ser humano se manifesta, se define e se desenvolve.

Definitivamente o trabalho ocupa um papel de destaque na existência humana. A realização profissional mantém uma estreita relação com a realização pessoal.

O trabalho se constitui como o meio privilegiado de expressão da humanidade. É através do trabalho que ela tenta realizar seus desejos e seus sonhos. O trabalho permite ao ser humano imprimir sua marca na história e na cultura. E é através do trabalho que a humanidade constrói o que convencionamos chamar de civilização.

Um simples vaso de barro feito por um artesão de uma antiga civilização, quando é descoberto por um arqueólogo, é percebido como um símbolo da inteligência e da ação transformadora do homem, que é capaz de deixar sua marca para além de sua fugaz existência individual.

Da mesma forma que as descobertas arqueológicas dizem muito sobre as antigas civilizações, as opções em termos de carreira dizem muito sobre o indivíduo. Ao decidir por uma profissão, ele está escolhendo o meio privilegiado através do qual irá expressar seus valores e habilidades, bem como satisfazer suas necessidades.

Talvez seja um dos momentos mais difíceis e decisivos na vida de uma pessoa, aquele no qual ela faz uma opção de carreira. Tal decisão, como bem o sabemos, terá conseqüências para toda a sua vida.

Para Jean Paul Sartre, a escolha é o fundamento da liberdade. Porque pode escolher, o ser humano é livre. E essa liberdade é a qualidade que define o ser humano.

Uma carreira gratificante não é obra do acaso, tão pouco existe sorte. Ela é fruto de escolhas inteligentes e muitas vezes corajosas. Demanda a solução das dúvidas na hora certa, a elaboração das perdas e a realização das mudanças necessárias. Uma carreira bem resolvida e plena de significado dá às pessoas a certeza de que valeu a pena ter sido vivida.

Orientação Vocacional

Desde muito cedo, numa evidente, natural e compreensível atitude de defesa, o jovem acostuma-se a especular sobre o seu futuro.

Que futuro estará reservado para mim? O que vou escolher para estudar? Que carreira vou seguir? Qual o trabalho que me dará mais satisfação?

Estas e inúmeras outras perguntas semelhantes refletem bem as dúvidas e preocupações que envolvem os jovens e, também, seus pais.

Todas estas dúvidas ocorrem na difícil fase da adolescência, quando fatores de toda ordem – orgânicos, psicológicos e sociológicos – interferem tão ativa e conflitantemente no comportamento do jovem, aumentando a sua insegurança.

Orientação vocacional é o encaminhamento para o trabalho adequado às aptidões, aos interesses e aos ideais de cada indivíduo, isto é, “processo de assistir um indivíduo na escolha de uma profissão ou carreira; prepará-lo para ela, de fazê-lo nela entrar, e fazê-lo nela progredir”.

“Sem trabalho, toda vida apodrece. Mas, sob um trabalho sem alma, a vida sufoca e morre”. (Albert Camus)

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O que a Psicopedagogia faz?


A psicopedagogia estuda a estrutura do pensamento. Quando detecta falhas, deve trabalhá-las até obter resultados positivos. Os maiores problemas estão com a escrita, leitura e organização nos estudos.

Ao ir mal na escola, a criança ou adolescente fica com o auto-conceito em baixa, refletindo isso nas relações com os amigos e a família. Buscar ajuda é um grande passo.

Diferentes situações podem prejudicar o processo de aprendizagem, como perdas (morte de alguém querido), deficiências físicas (como surdez), separação dos pais, etc. A criança que não aprende tem um sintoma e cabe ao psicopedagogo saber as causas.

Crianças com dificuldades maiores trazem tensões para aprender, apresentando intolerância, hiperatividade, medo de arriscar no novo e falta de concentração.

Também pode haver um conflito com a metodologia de ensino. A rotatividade de professores ou faltas excessivas deles acaba refletindo no desempenho do aluno, que perde o conteúdo e sente-se desestimulado. Nem sempre a escola está adequada ao universo da criança ou do adolescente.

Problemas na Aprendizagem

A auto-estima é fundamental no processo de aprendizagem.
Uma criança com uma boa auto-estima acredita ser importante para muitas pessoas e que ela significa alguma coisa para aqueles que a rodeiam.

Esta atitude positiva pode ser traduzida numa boa atitude para o aprendizado, para a amizade e para a construção de relacionamentos felizes, saudáveis e duradouros.

Problemas nos estudos podem ter diversas causas. Consultar um psicopedagogo pode ajudar a resolver a questão.

Quando os estudos dos filhos vão de mal a pior, a quem recorrer? Psicólogos, Psicopedagogos, Ludo terapeutas.

Entre os problemas apresentados pelas crianças podem-se destacar a dificuldade de se organizar para os estudos, a inaptidão para leitura e escrita, apatia, falta de concentração, além de dificuldades de raciocínio e fixação de números, letras e sílabas.

O psicopedagogo investiga as causas que levam a essas deficiências.

Vários fatores fazem que a criança ou adolescente apresentem mau desempenho escolar: problemas físicos (neurológicos, por exemplo), emocionais, a família e até mesmo o próprio professor. Daí a importância de procurar-se um profissional que, com informações dos pais e do estudante, traçará uma linha de trabalho.

Para solucionar os déficits de aprendizagem são usadas técnicas terapêuticas como dramatizações, modelagem, jogos (excelentes para o raciocínio), produção de textos e outros meios que ajudam o aluno a se expressar.

Psicopedagogia

Psicopedagogia é a área que estuda e lida com o processo da aprendizagem e com os problemas dela decorrentes.

Como se preocupa com problemas de aprendizagem, o psicopedagogo verifica inicialmente como se aprende, como varia essa aprendizagem, e como se produzem as alterações na aprendizagem, como reconhecê-las, tratá-las e preveni-las.

Uma criança que não consegue aprender a ler pode ter questões emocionais bloqueando seu aprendizado, influindo de forma consciente no ato de ler ou escrever. Assim, não quero “crescer”, “não posso ler” o meu papel no mundo que me cerca “não posso registrar o que não desejo”, “o que quero esquecer”.

Pode, ainda ter tido professores que não respeitaram seu ritmo e necessidades, ou mesmo apresentar algum distúrbio na área de leitura e escrita como afasia, dislexia, discalculia, disgrafia, disfunção cerebral mínima, etc.

O desrespeito ao ritmo de construção da criança no ler e escrever pode criar uma dificuldade que se avoluma como “bola de neve”, podendo chegar a estancar o seu processo de verdadeira alfabetização.

A influência familiar é decisiva na aprendizagem. Os filhos de pais ausentes vivenciam sentimentos de desvalorização e carência afetiva, gerando desconfiança, insegurança, improdutividade e desinteresse.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Quem deve procurar um Teste Neuropsicológico?

Observa-se que as lesões no tecido cerebral podem ser de diferentes categorias:

1. Origem

- Podem ser congênitas, por exemplo, no caso de crianças que já nascem com más formações neurológicas.
- Podem ser adquiridas, como traumatismo crânio-encefálico, que pode ocorrer nos diversos tipos de acidentes de carro, de moto, quedas, etc., assim como nos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

2. Localização

- Podem ser localizadas nos casos de tumores e epilepsia.
- Podem ser difusas, como no caso da doença de Alzheimer, num estágio mais avançado, as lesões ocorrem por todo o cérebro, causando inúmeros déficits e de toda ordem.

3. Extensão

- Podem ser bastante diminutas e não evidenciáveis a um exame clínico comum, como é o caso das seqüelas do uso de drogas e álcool.
- Podem ser abrangentes e facilmente identificáveis em exames de imagens.

4. Duração

- Podem ser permanentes, gerando déficits igualmente permanentes.
- Podem ser temporários, como nos casos de abscessos cerebrais. Nesses casos, causam déficits semelhantes aos provocados pelas lesões permanentes, com a diferença que quando retirados, tais déficits desaparecem.

O que é Neuropsicologia?

A Neuropsicologia pode ser definida como a ciência dedicada a estudar a expressão comportamental das disfunções cerebrais. É o campo do conhecimento que trata da relação entre cognição e comportamento e da atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) em condições normais e patológicas.

A Neuropsicologia se encontra na intersecção das neurociências e das ciências do comportamento, tendo se desenvolvido inicialmente a partir da convergência da neurologia e da psicologia, no estudo comum dos efeitos comportamentais resultantes de lesão cerebral. A neurologia abriu caminhos para o estudo detalhado de formas altamente complexas de comportamentos alterados por lesões cerebrais localizadas.

A Neuropsicologia é essencialmente multidisciplinar, congregando profissionais como psicólogos, médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e outros.

A Neuropsicologia lida com diversos tipos de pacientes. De acordo com a forma de surgimento, a abrangência e localização dos danos cerebrais, uma única ou diversas funções mentais estarão comprometidas.

Os familiares dos pacientes relatam que eles sempre foram pessoas calmas, íntegros, sociáveis, de bom caráter, discretos, etc. e, após alguma lesão cerebral, começaram a apresentar mudanças visíveis no seu padrão habitual de comportamento.

Objetivos dos Testes Neuropsicológicos

- Estabelecer a presença ou não de disfunção cognitiva*
- Auxiliar no diagnóstico diferencial
- Contribuir para o planejamento do tratamento
- Acompanhar a evolução do quadro em relação ao tratamento medicamentoso e cirúrgico.
- Acompanhar a evolução da reabilitação
- Documentar o déficit cognitivo**

* A disfunção cognitiva pode ser descrita como a dificuldade de pensar/concentrar, dificuldade de falar, dificuldade de lembrar e dificuldade de manipular números -- algumas vezes mencionada como mente embaçada.

** O termo Déficit Cognitivo é empregado para descrever desde problemas do intelecto em distúrbios globais (exemplo: retardo mental) até déficits específicos em certas habilidades cognitivas (exemplo: dislexia). Qualquer criança cujas trocas com o meio tenham sido prejudicadas, não importa por que fator, pode apresentar “déficit”...
E aquele (o "déficit"), configura-se em função das condições de vida que não permitem o avanço da coordenação das ações dos indivíduos.

Testes Neuropsicológicos

A avaliação neuropsicológica compreende o exame de diferentes domínios cognitivos como: a memória, a atenção, a linguagem, a capacidade de planejamento, de cálculo, de raciocínio lógico, de julgamento, a percepção visual e a destreza visuo-motora.

Essas disfunções, por sua vez, podem estar relacionadas ao desenvolvimento anormal do sistema nervoso (por exemplo, transtorno do déficit de atenção, hiperatividade, esquizofrenia, dislexia) ou serem adquiridas ao longo da vida (por exemplo, traumatismo crânio encefálico, acidente vascular cerebral, demência).