Substâncias que chegam à mesa por meio dos alimentos e da água têm efeitos biológicos de longo prazo, afetando principalmente o sistema nervoso e o endócrino
© Zhu Difeng/Shutterstock
Há anos diversos estudos apontam a exposição a pesticidas organofosforados – compostos orgânicos à base de fósforo –, ainda em uso na agricultura, como um importante fator de risco para o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em crianças que vivem na zona rural. Um novo estudo feito por cientistas das Universidades Harvard, nos Estados Unidos, e de Montreal, no Canadá, com 1.139 crianças de diversas cidades americanas, traz evidências de que essa associação é forte também no ambiente urbano.
Os pesquisadores analisaram a concentração de metabólitos de pesticidas organofosforados mais comuns na urina de crianças de 8 a 15 anos entre 2000 e 2004. Para um desses metabólitos, níveis mais altos que a concentração média das detectáveis se associaram a um risco duas vezes maior de diagnóstico de TDAH. Publicado na revista Pediatrics, a pesquisa é um alerta sobre a constante e difusa presença de pesticidas no cotidiano, mesmo de quem vive nos grandes centros. Essas substâncias chegam à mesa por meio dos alimentos e da água, sobrevivem por anos no ambiente e têm efeitos biológicos de longo prazo, afetando principalmente o sistema nervoso e o endócrino.
Os pesquisadores analisaram a concentração de metabólitos de pesticidas organofosforados mais comuns na urina de crianças de 8 a 15 anos entre 2000 e 2004. Para um desses metabólitos, níveis mais altos que a concentração média das detectáveis se associaram a um risco duas vezes maior de diagnóstico de TDAH. Publicado na revista Pediatrics, a pesquisa é um alerta sobre a constante e difusa presença de pesticidas no cotidiano, mesmo de quem vive nos grandes centros. Essas substâncias chegam à mesa por meio dos alimentos e da água, sobrevivem por anos no ambiente e têm efeitos biológicos de longo prazo, afetando principalmente o sistema nervoso e o endócrino.
Fonte: Revista Mente & Cérebro - 29 de setembro de 2010
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