Um estudo da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá, mostra que bebês cujas mães ingeriram álcool quando estavam grávidas demoram mais para reagir à dor. O autor do experimento , o neuropediatra Tim Oberlander, furou levemente com uma agulha o calcanhar dos 28 recém-nascidos antes de medir sua frequência cardíaca.
Em seguida, pergunto às mães se haviam ingerido álcool ao longo da gestação. “A frequência cardíaca aumentou mais ente os filhos de mulheres abstinentes. Isso quer dizer que perceberam e reagiram ao estímulo mais rapidamente”, explica Oberlander. Segundo o neuropediatra, experimentos anteriores comprovaram que crianças de mães que beberam durante a gravidez são menos atentas e têm pior desempenho em testes cognitivos. Mas as conseqüências no longo prazo, principalmente sobre o desenvolvimento psicológico, ainda precisam ser esclarecidas.
Fonte: Da revista Mente & Cérebro n° 228, janeiro/2012, pág. 76
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