sexta-feira, 18 de maio de 2012

Transtornos e Dificuldades de Aprendizagem_12/12

DISFASIA/AUDIOMUDEZ

Transtornos raros da evolução da linguagem, afasia congênita. Trata-se de crianças que apresentam um transtorno da integração da linguagem sem insuficiência sensorial ou fonatória; que podem, embora com dificuldade, comunicar-se verbalmente e cujo nível mental é considerado normal. Exemplo: gagueira e problemas na memória.

Memória

A memória pode ser definida como a capacidade do indivíduo de gravar as experiências e acontecimentos ao longo da vida.

Pode ser dividida em:

Tipos de Material: Verbal ou não verbal

Modalidade de Experiência Sensorial: Visual, Auditiva, Táctil e Gustativa

Memória de Curto Termo: aspecto de memória que envolve lembrança imediata

Memória de Longo Termo: para informações apresentadas pelo menos há 30 minutos

Memória Remota: para informações que ocorreram há mais de 24 h.

O transtorno de memória tem sido mais freqüentemente relatado como déficits de habilidade associados com algum tipo de disfunção cerebral.

Problema de memória é também freqüentemente foco de intervenções de tratamento, e podem ser classificados como Retrógrada (dificuldade de memória para informação codificada antes da lesão) e Anterógrada (dificuldade de memória para informações subseqüentes à lesão).

No tratamento das disfunções da memória é importante identificar a fonte da dificuldade, se possível, bem como a natureza e parâmetros da disfunção. Entendendo-se o mecanismo da dificuldade pode-se conduzir ao desenvolvimento das intervenções apropriadas.

Dentro de uma abordagem psicológica, Dejours analisa o tema a partir da distinção de 03 tipos de memória:

Psíquica: ligada aos mecanismos de esquecimento;

Cognitiva: referente ao estocar e evocar informações;

Memória do "Saber Fazer": ligada aos programas genéticos que necessitam de encontros específicos com o ambiente, denominada Memória POTENCIAL ou LATENTE.

A intervenção psicopedagógica em indivíduos que tem problema de retenção vem no sentido de auxiliar para que este faça um maior número de relações entre o objeto de estudo (o que quer ou precisa aprender) e suas estruturas mentais.

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