A Inteligência Emocional
O que é esta tão falada Inteligência Emocional, e qual o seu significado no dia-a-dia da sala de aula?
Sabe-se que a inteligência não é um bloco único nem se reduz à capacidade de estabelecer relações adequadas: envolvem uma multiplicidade de habilidades, algumas mais específicas como os talentos ou dons musicais, para o desenho, a corporal-cinestésica ou a espacial, outras mais genéricas como as habilidades lingüísticas, a lógico-matemática, todas inter-relacionadas entre si, de modo que uma ajude a outra.
Assim como cada vez mais não se pode separar corpo e mente, já não se distingue tanto a razão de sentimento, como antigamente se fazia. Aderindo à terminologia da moda, estamos falando da abordagem holística (do grego, completo, total, inteiro) do ser humano.
Seu aluno não é um corpo que age, uma cabeça que pensa, matizado por emoções: tudo isso está constantemente em jogo na forma de vários conjuntos em intersecção.
Inteligência Emocional quer dizer que, embora a emoção exista em nós no estado bruto (no famoso inconsciente da Psicanálise), ela interfere de forma mais ou menos favorável no nosso desempenho como um todo, facilitando ou dificultando nossas percepções e relações, das mais concretas às mais abstratas. A interferência das emoções nos leva a atuar de forma inteligente, a nosso favor ou contra nós. A questão a ser respondida é "Por que fulano, tão inteligente, é tão mal sucedido?".
Há um livro chamado A Inteligência Contra Si Mesma, onde você poderá se informar com mais profundidade sobre esse assunto. Texto de Margarida Sacramento - Psicóloga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário