Por
Manfred Hallschmid e Jan Born
Revista
Mente e Cérebro nº 235 - pgs 41-45
A eventual e repentina queda de energia
durante o sono é aparentemente compensada pelo cérebro com uma
sensação muito intensa de fome na manhã seguinte. Mas o que ocorre
quando, Durante a noite, o organismo tem à disposição açúcares
em excesso? O apetite matutino é reduzido? Ao que parece, não: após
ter administrado glicose em alguns voluntários jovens e com boa
saúde durante a noite, foi constatado que o consumo de alimento na
refeição não diminuía. O cérebro de quem dorme reagem de maneira
muito sensível ao déficit d e energia: enquanto quando recebe
demais, limita-se a aceitar com prazer o excedente, sem
consequências.
Também a teoria do selfich brain
do médico Achiin Peters, pesquisador da Universidade de Lübeck,
atribui ao sistema nervoso central a função mais importante na
cadeia dos abastecimentos. De um lado, extrairia as substâncias
nutritivas dos alimentos que consumimos e, de outro, colocaria de
lado as reservas de energia, indo buscá-las nas regiões periféricas
do organismo. Quando esse processo sofre alterações, acabamos
comendo exageradamente. Desse modo, garantimos ao sistema cerebral um
fornecimento constante de energia, mas ao mesmo tempo provocamos uma
“estagnação energética” no organismo. A consequência disso é
o sobrepeso.
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