segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Dormir bem, comer melhor_6/8


Por Manfred Hallschmid e Jan Born

Revista Mente e Cérebro nº 235 - pgs 41-45


A eventual e repentina queda de energia durante o sono é aparentemente compensada pelo cérebro com uma sensação muito intensa de fome na manhã seguinte. Mas o que ocorre quando, Durante a noite, o organismo tem à disposição açúcares em excesso? O apetite matutino é reduzido? Ao que parece, não: após ter administrado glicose em alguns voluntários jovens e com boa saúde durante a noite, foi constatado que o consumo de alimento na refeição não diminuía. O cérebro de quem dorme reagem de maneira muito sensível ao déficit d e energia: enquanto quando recebe demais, limita-se a aceitar com prazer o excedente, sem consequências.

Também a teoria do selfich brain do médico Achiin Peters, pesquisador da Universidade de Lübeck, atribui ao sistema nervoso central a função mais importante na cadeia dos abastecimentos. De um lado, extrairia as substâncias nutritivas dos alimentos que consumimos e, de outro, colocaria de lado as reservas de energia, indo buscá-las nas regiões periféricas do organismo. Quando esse processo sofre alterações, acabamos comendo exageradamente. Desse modo, garantimos ao sistema cerebral um fornecimento constante de energia, mas ao mesmo tempo provocamos uma “estagnação energética” no organismo. A consequência disso é o sobrepeso.  

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