A ergonomia tem sido definida como sendo o estudo da adaptação do trabalho ao homem. O objeto central do estudo é o ser humano, suas habilidades, capacidades e limitações. Assim, podemos dizer quais são as ferramentas e materiais, os métodos de trabalho, o arranjo de instrumentos e do local de trabalho melhor adaptados. Também são considerados fatores externos, como ruído e vibrações e outros, como todos os fatores sociais e de higiene industrial que podem influir na relação homem-trabalho. Várias são as disciplinas formadoras do arcabouço da ergonomia:
- Anatomia e fisiologia, que nos mostram o funcionamento e a estrutura do corpo humano.
- Antropometria, dá informações sobre as dimensões do corpo.
- Psicologia experimental, delimita parâmetros do comportamento humano.
- Medicina do trabalho, detecta condições prejudiciais ao organismo humano.
- Física e algumas áreas da engenharia, fixam condições para a pesquisa científica e conclusões.
Os resultados da pesquisa em ergonomia são aplicados nos mais variados ambientes de trabalho, aumentando a eficiência do trabalho humano, fornecendo dados para que este trabalho possa ser dimensionado de acordo com as reais capacidades e necessidades do organismo. Ajuda a projetar máquinas adequadas ao uso humano, reduz a fadiga e o desconforto físicos do trabalhador. Diminui o índice de acidentes e absenteísmo. Em outras palavras, aumenta a eficiência, reduz custos e proporciona mais conforto ao trabalhador, contribuindo não só para o bem estar humano, mas também para a economia nacional como um todo.
Dra. Maria Tereza Carneiro Pires
Médica do Trabalho – CRM 44737
Fonte: Revista “Em condomínios” – edição 31 – dez/2010
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