Sétima postagem da série com 8 postagens, publicada na Revista Mente & Cérebro, edição especial n° 214, de novembro/2010, por Christof Uhlhass.
Imagens subliminares associadas à cocaína ativam a amígdala, o estriado, o globo pálido e a ínsula, ligados aos sistema de recompensa. Em 2008, um grupo de pesquisadores dirigidos por Anna Rose Childress, da Universidade da
Pensilvânia, em Filadélfia, descobriu o considerável efeito das percepções subliminares no cérebro humano. Durante uma experiência, os pesquisadores mostraram algumas imagens de objetos relacionados com cocaína para 22 voluntários do sexo masculino, em tratamento contra a dependência havia 15 anos. A pesquisa com ressonância magnética funcional demonstrou que o estímulo não consciente excitava o centro de recompensa dos voluntários.
Anna Rose deduziu que uma reação rápida a estímulos específicos é uma vantagem da evolução: pode ser determinante, por exemplo, reagir a uma substância comestível sem estar claramente ciente disso. A reação à droga segue o mesmo esquema, mas para "aprendê-la" são necessários anos de consumo.
Em 2007, em Ontário, Canadá, as máquinas caça-níqueis foram retiradas do comércio porque se acreditava que exercessem influência subliminar sobre os jogadores. Nesse jogo, as três rodas com os símbolos giram e uma ceerta combinação determina a conquista do jackpot. De acordo com o que descobriu a Canadiam Broadcasting Corporation (CBC), as pequenas máquinas de Konami, empresa aprodutora de videogrames, mostravam os símbolos da vitória por 200 milissegundos, durante uma animação em vídeo realizada para ilustrar o jogo.
A acusação era de que, dessa forma, as maquinas criavam a ilusão de haver mais probabilidades de ganhar e induziam assim os compullsivos a permanecer sentados na cadeira. No entanto, a empresa garantiu que a causa era um defeito no programa de computação.
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