Matéria dividida em 3 posts – em 05, 07 e 09 de Dezembro.
Da revista VEJA – edição 2226, págs. 90/91, de 20.07.2011
O americano Nicholas Carr, 52 anos, é formado em inglês e fez mestrado em literatura americana. Com uma prosa extremamente eficiente, Carr tornou-se escritor de não ficção. Escreve livros sobre cultura, economia e, especialmente, tecnologia. Quando a maioria das pessoas só via os benefícios da internet e as maravilhas do Google, Carr publicou um artigo na revista The Atlantic dizendo que, talvez, a rede mundial estivesse nos idiotizado. Ele contava que, como usuário intensivo da internet, vinha observando que sua capacidade de concentração e contemplação já não era a mesma. Ler um livro estava virando um sacrifício. Hoje, três anos depois, o escritor acha que melhorou um pouco, mas à custa da redução do seu tempo on-line. “Mudei alguns hábitos”, diz. “Fechei minha conta no Twitter e no Facebook. Os dois prestam um serviço útil, mas provocam muita distração, mandando mensagens o dia inteiro”. Agora, com a pesquisa que mostra que o Google pode estar afetando o modo como a memória humana funciona, Carr sente-se como se já soubesse disso. Do estado do Colorado, ele falou a VEJA por telefone e disse que seu livro mais recente, The Shallows, que trata dos efeitos da internet sobre o cérebro humano, deve ser lançado no Brasl neste ano. Quando quis saber o nome da editora brasileira, Carr deu uma resposta que vale a leitura da entrevista a seguir.
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