por Angelika
Bauer-Delto, jornalista científica
Revista Mente e
Cérebro – Ano XIX – nº 235 – pgs 18-21
Em várias ocasiões a
origem do problema está na infância. É o que demonstraram em 2010
a psicóloga Edita Simoni – e seus colegas do Departamento de
Dermatologia do Hospital das Clinicas da Universidade de Rijeka, na
Croácia. Os pesquisadores entrevistaram pacientes com psoríase e
pessoas saudáveis do grupo de controle, perguntando sobre
experiências traumáticas que tinham vivido na infância. De fato,
aqueles que sofreiam de psoríase relataram com muito mais frequência
experiências dolorosas e estressantes. Vários, no entanto,
começaram a sofrer com as descamações de pele somente na
adolescência. Os pesquisadores supõem que, provavelmente, a
instabilidade emocional tão presente nessa fase da vida reforça os
efeitos negativos das vivências traumáticas.
Mas por qual caminho o
estresse “penetra na pele”? Segundo médicos e psicólogos, a
tensão e a sobrecarga emocional crônicas desequilibram as defesas
do corpo – principalmente se faltam estratégias pessoais adequadas
de superação (por exemplo, acompanhamento psicológico, hábito de
praticar meditação e espaço entre os afazeres diários pra
simplesmente se dedicar a atividades prazerosas).
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