por Angelika
Bauer-Delto, jornalista científica
Revista Mente e
Cérebro – Ano XIX – nº 235 – pgs 18-21
As marcas do vitiligo
A palavra latina, da qual
deriva “vitiligo” significa “mancha branca na pele”, a
palavra vitium,
defeito físico ou “falta “ – aliás, do ponto de vista
psicológico, esta última associação é bastante compatível com
os sentidos dessa doença autoimune. Afinal é consenso que os
sintomas aparecem vinculados a situações de estresse, ligadas a
vivências de ameaça ou perda de algo ou alguém muito querido.
A alteração na
pigmentação da pele é clinicamente caracterizada pela acromia
(aparecimento de pontas claras). Segundo a dermatologista americana
Caroline Koblenzer, experiências estressantes, que parecem
excessivas para o psiquismo, aniquilam as defesas orgânicas, fazendo
com que apareça uma espécie de falha do mecanismo de enfrentamento.
Esse processo ativa “medias de emergência”, transmitidas
neurologicamente, que alteram o equilíbrio biológico, fazendo com
que a surja doença de pele.
Para controle do vitiligo
são utilizados atualmente tratamentos à base de laser combinados
com técnicas de relaxamento e acompanhamento psicológico (que ajuda
a pessoa a lidar não apenas com a patologia em si, mas com fatores
que possam ter construído para o seu aparecimento).
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