por Angelika
Bauer-Delto, jornalista científica
Revista Mente e
Cérebro – Ano XIX – nº 235 – pgs 18-21
Alguns programas de
acompanhamento têm ajudado crianças, jovens e seus pais a lidar com
a patologia. Na Alemanha foi desenvolvido o Consórcio para
Treinamento para Conviver com Neurodemite (Agnes, na sigla alemã),
com base na psicologia comportamental. Durante as reuniões, médicos
e psicólogos oferecem informações sobre a a doença; ensinam, por
exemplo, com agem os desencadeadores típicos das crises e como
evitá-los. Os pacientes aprendem como cuidar corretamente da pele e
o que podem fazer contra a coceira.
Administração do estresse e
técnicas de relaxamento estão também entre os temas abordados.
Além disso, os participantes têm a oportunidade de trocar
experiências e buscar os possíveis sentidos que os sintomas ocupam
em sua história de vida.
Ouro programa, Estudo
Alemão sobre Intervenções em Dermatite, Atópica (Gadis, na sigla
em inglês), realizado com mais de 800 crianças e adolescentes que
sofriam de neurodermite, mostrou que um treinamento de seis semanas
pode favorecer sensivelmente o estado da pele. Tanto as crianças
quanto adultos que cuidavam delas passaram a lidar melhor com a
doença e sua qualidade devida melhorou muito. Um anos após o
treinamento os efeitos ainda permaneciam.
Atualmente, especialista
concordam que aprender como superar o estresse psíquico, todos os
dias, é essencial para nos sentirmos bem na própria pele.
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