Estudo da Universidade de Massachussetts, os Estados Unidos, comparou mulheres sedentárias co as que se exercitavam regularmente. O resultado revelou o seguinte: as que praticavam exercícios moderados por apenas 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, chegava a ter uma redução de 30 a 40% no risco de morrer do coração.
Ora, meia hora só três vezes por semana não é nenhum sacrifício, né? E pense: com uma única atitude, você afasta a maioria dos fatores que desencadeiam problemas cardíacos. Para começar, a atividade física estimula a queima de triglicérides, os estoques de gordura. Aí, os temidos pneuzinhos que detonam as artérias já começam a desaparecer — o que massageia o ego de qualquer um diante do espelho, como efeito colateral.
Fora isso, a produção da HDL, a faxineira dos vasos, aumenta, assim como a de uma proteína chamada GLUT-4, que ajuda no transporte de açúcar para dentro das células. Dessa forma, os exercícios dão uma ajuda e tanto no trabalho da insulina. E os músculos aproveitam melhor a energia.
Movimentar-se estimula também a produção de substâncias que dificultam a formação de perigosos coágulos, principalmente a tPA (sigla do termo inglês tissue plasminogen activator). Com bastante tPA circulando, a probabilidade de as plaquetas se aglomerarem nos vasos ou de um trombo ir parar no peito ou no cérebro é menor.
Mas atenção: aí é preciso que a rotina de malhação seja moderada. Sim, só exercícios moderados têm ação antioxidante. Se, por exemplo, no afã de emagrecer depressa você exagera no esforço vai obter o efeito oposto. O excesso de atividade física prejudica a secreção de estrogênio, e esse hormônio feminino é aliado do coração.
Os exercícios aeróbicos são os que agem mais sobre os vasos porque logo de cara reduzem a liberação de substâncias capazes de contraí-los por qualqur bobagem e machucar as paredes — como a adrenalina. Sem contar que etimulam substâncias de efeito oposto, como o óxido nítrico e as prostaciclinas, que deixam as artérias mais relaxadas. Desse modo, a pressão cai e as placas não se acumulam tanto nem se rompem facilmente.
Para completar, o óbvio: o coração é um músculo e, como tal, reage ao exercício, ficando mais forte e vigoroso.
Fonte: livro Coração de mulher – Saúde! é vital
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