Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista
Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011
Matéria dividida em 8 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.
“Eu também não gostaria se um médico me dissesse: ‘seu problema é a cabeça, não as costas, se convivesse com a dor’”, diz Michael Rauschmann do Hospital Ortopédico Universitário Friedrichsheim, em Frankfurt, na Alemanha. Ali trabalham médicos, fisioterapeutas e psicólogos lado a lado no combate da dor. Quanto estão internadas, as pessoas fazem exercícios sob a supervisão de fisioterapeutas, treinam técnicas de relaxamento com psicólogos e aprendem em sessões regulares quão desfavorável o estresse psíquico pode ser para o sistema da dor – e o que pode ser feito para diminuir os impactos. “Depois de esclarecer possíveis causas somáticas, também buscamos entender os sentidos emocionais da dor crônica”, diz Rauschmann. Psicólogos como Linda Hirschmann buscam, junto com os pacientes, estratégias alternativas para superar o estresse. “Mostramos às pessoas que precisam e podem fazer algo benéfico por si mesmas e isso, para quem se sentia subjugado pela dor, significa não só se sentir fisicamente melhor, mas também ser capaz de retomar a autonomia, o que faz enorme diferença para a autoestima e a qualidade de vida de forma geral: viver passa a ser menos doloroso”, afirma Linda.
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