Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista
Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011
Matéria dividida em 9 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.
Se por um lado as dores na coluna sobrecarregam a psique, por outro, problemas psíquicos também podem desencadear as dores ou aumentar aquelas já existentes, mas até então pouco notadas. Em geral, apenas 20% dos casos têm causas físicas evidentes – como uma inflamação ou outra fonte de dores identificável nos nervos, articulações vertebrais ou músculos. Para a maioria, a busca pela raiz do problema inicialmente não tem sucesso. Nesses casos, costuma ser muito eficaz a consideração de fatores psíquicos.
Ou seja: para compreender a fonte de dores crônicas na coluna e aliviá-las não basta considerar apenas questões físicas como deformidades posturais ou problemas de disco. Os fatores psicológicos têm também grande influência nessa caso. Não é à toa que a capacidade de relaxar, assim como o apoio de pessoas queridas, comprovadamente reduzem os sintomas.
Esses aspectos costumam influir tanto no surgimento das dores assim quanto na forma como o paciente percebe e lida com o desconforto. Algumas pessoas reagem ao estresse com um forte retesamento dos músculos, principalmente na região da cervical e das costas. Além disso, o seu sistema nervoso libera mais substâncias mensageiras que servem à transmissão da sensação de dor. Isso, no final das contas, faz com que os afetados reajam de forma extremamente sensível aos sinais do corpo, tornando mais provável que os estímulos dolorosos sejam sentidos.
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