Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista
Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011
Matéria dividida em 8 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.
SINAIS DE ALERTA
Bandeiras servem como sinais de alerta para um risco elevado de desenvolver dores nas costs. Os especialistas distinguem quatro cores, de acordo com a dimensão:
YELLOW FLAGS
As amarelas indicam padrões de pensamento que costuma estar associados a menores possibilidades de cura. Por exemplo:
• Tendência a exagerar as preocupações com a própria saúde
• Expectativas negativas quanto à intensidade e à freqüência das dores
• Estresse, estado melancólico, tendência à depressão
• Falta de movimentação, tendência à passividade
• Extrema insegurança em relação ao futuro
BLUE FLAGS
As bandeiras azuis dizem respeito ao local de trabalho e à imagem que o paciente tem de sua situação profissional. Esses fatores aumentam o risco de redução da capacidade operacional e contribuem para as faltas:
• Insatisfação profissional
• Atividade fisicamente pesada
• Baixa confiança de que possa retomar o trabalho após adoecimento
• Pouco apoio ou relacionamento ruim com chefes e colegas
• Sobrecarga
- Condições insalubres
BLACK FLAGS
As bandeirinhas pretas referem-se, entre outras coisas, ao ambiente social e aos cuidados médicos recebidos pelos pacientes:
• Pouca atenção do médico ou desconfiança do paciente no profissional (visões diferentes sobre a situação)
• Longo período de espera para iniciar o tratamento
• Expectativas negativas do parceiro ou da família
• Poucos amigos, isolamento social
• Problemas financeiros
RED FLAGS
Sinalizadores vermelhos indicam que por trás das dores pode haver uma grave doença. O paciente deve ser examinado por um médico especialista o quanto antes se:
• Tiver menos de 20 ou mais de 55 anos
• Consumir esteróides, drogas ou for HIV positivo
• Não conseguir se curvar para a frente
• A dor apareceu após um acidente
• A dor sempre aumentar
• Houver torpor, fraqueza ou perda de peso
• Forem visíveis grandes alterações na região da coluna vertebral
PARA SABER MAIS
Sinal de Alerta. Hermann Englert. Especial Mente e Cérebro n° 14, págs. 36-40
Uma filosofia de saúde. Marta Erba. Especial Mente e Cérebro n° 14, págs. 48-52
Chronical spinal pain and physical-mental comorbidity in the United States: results from the national comorbidity survey replication. M.von Korff, D.Miglioretti, em Pain 113, págs. 331-339, 2005.
Long-term outcomes in multidisciplinary treatment of chronic low back pain: results of a 13-year follow-up. L.E.Patrick et al, em Spine 29(8), págs. 850-855,2004.
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