André Petry, de Nova York – Revista
Veja n° 2277, págs. 86/87
A Lei do Anfitrião já teve reflexo
nos acidentes de trânsito. A professora Angela Dills, do Proidence
College, analisou os acidentes com vítimas fatais provocados pela
embriagues de jovens entre 18 e 20 anos. Examinando os dados dos
últimos trinta anos, Angela constatou que esse tipo de acidente caiu
em todos os estados americanos, mas, naqueles que adotaram a Lei do
Anfitrião é que a lei reduziu o número de jovens alcoolizados ao
volante. As estatísticas ainda são uma tragédia – a cada ano,
5.000 americanos menores de 21 anos morrem em decorrência de algum
acidente relacionado ao consumo de álcool – mas poderiam ser
piores.
A experiência americana mostra que,
para evitar o desperdício de vidas jovens, não é preciso invocar
um milagre. A educação preventiva sobre os riscos do álcool é um
imperativo no sistema escolar americano. Os especialistas dizem que a
colaboração da comunidade, e sobretudo dos pais, é outro fator
decisivo. Além disso, a sociedade americana sabe que há duas
possibilidades diante da lei: cumpri-la ou ser punido por ela. Uma
terceira alternativa – violar a lei e ficar tudo por isso mesmo –
também acontece nos Estados Unidos., mas é um risco tão alto que,
em geral, não vale a pena correr. Tiffany Clark aprendeu isso com a
liberdade. Os donos do Best for Less, com o bolso.
Consumo em queda
Levantamento bianual com adolescentes
matriculados em escolas de ensino médio (faixa etária de 14 a 18
anos) mostra queda no número dos jovens americanos que informam ter
ingerido alguma bebida alcoólica os trinta dias anteriores à
pesquisa.
1999 50%
2001 47,1%
2003 44.9%
2005 43,3%
2007 44,7%
2009 41,8%
2011 38,7%
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