Do livro: Inteligência Emocional –
Daniel Goleman, PhD – Editora Objetiva – pg. 56/58
As mulheres de alto QI puro têm a
esperada confiança intelectual, são fluentes no expressar suas
ideias, valorizam questões intelectuais e têm uma ampla gama de
interesses intelectuais e estéticos. Também tendem a ser
introspectivas, inclinadas à ansiedade, à ruminação e à culpa, e
hesitam em exprimir sua raiva abertamente (embora o façam de maneira
indireta).
As mulheres emocionalmente
inteligentes, em contraste, tendem a ser assertivas e expressam suas
ideias de um modo direto, e sentem-se positivas em relação a si
mesmas; para elas, a vida tem sentido. Como os homens, são
comunicativas e gregárias e expressam de modo adequado os seus
sentimentos (não, digamos, em ataques de que depois se arrependem):
adaptam-se bem à tensão . O equilíbrio social delas permite-lhes
ir até os outros. Sentem-se suficientemente à vontade consigo
mesmas para ser brincalhonas, espontâneas e abertas à experiência
sexual . Ao contrário das mulheres de puro alto QI, raramente sentem
ansiedade ou culpa, e tampouco mergulham em ruminações.
Esses perfis, claro, são extremos -
todos nós mesclamos QI e inteligência emocional em graus variados.
Mas oferecem uma perspectiva instrutiva do que cada uma dessas
dimensões acrescenta, separadamente, às qualidades de uma pessoa.
Na medida em que a pessoa tem tanto inteligência cognitiva quanto
emocional, essas imagens de fundem. Ainda assim, das duas, é a
inteligência que contribui com um número muito maior das qualidades
que nos tornam mais plenamente humanos.
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