Revista
Veja n° 2277, de 11.07.2012 – pags. 80/86
por
Laura Diniz e Carolina Rangel
Com
reportagem de Kalleo Coura, André Eler, Alessandra Medina e Manoel
Marques
Dados
Quadro
1
Bebedeira
precoce e em família
Pesquisa
com 15.000 pessoas mostra que 11% dos adolescentes brasileiros esse
embriagaram em companhia de pais e tios.
(Considera-se
embriaguez o efeito produzido pelo consumo de cinco doses de bebida.
Uma dose equivale a uma lata de cerveja ou bebida ice, uma taça de
vinho ou 30 ml de destilado).
Fonte:
Zila Sanchez, pesquisadora do Centro Brasileiro de Informações
sobre Drogas Psicotópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São
Paulo.
Quantas
vezes se embebedou
Uma
vez na vida - 35%
Ao
menos uma vez no último ano - 32%
Ao
menos uma vez no último mês - 21%
Onde
ficou embriagado
Bar
- 25%
Casa
de amigos - 21%
Casa
de parentes - 9%
Própria
casa - 8%
Festas
ou praia - 8%
Com
quem bebeu
Amigos
- 33%
Irmãos
e primos - 17%
Pais
ou tios - 11%
Namorado
- 3%
Sozinho
- 2%
Quadro
2
Bebidas
alcoólicas consumidas
*Os
entrevistados puderam dar mais de uma resposta
Cerveja
– 28%
Bebidas
Ice (mistura de vodca com fruta ou refrigerante) - 25%
Vodca
– 22%
Coquetéis
- 20%
Vinho
– 19%
Uisque
– 12%
Quadro
3
Quem
ficou bêbado no último ano
42%
dos jovens da classe A
31%
dos jovens da classe B
26%
dos jovens da classe C
23%
dos jovens das classes D e E
(Pelo
critério Brasil: Classe A (renda média de 10.700 reais), B (renda
familiar média de 3.500 reais), C (renda familiar média de 1.300
reais), e D e E (renda familiar média de 600 reais)
Quadro
4
Quanto
mais cedo, pior
O
adolescente que bebe em excesso não só desenvolve um comportamento
de risco como pode causar graves danos ao seu organismo.
Os
riscos do álcool para o comportamento:
Dos
adolescentes Não bebem Bebem regularmente Bebem pesado
Engravidar 5% 20% 30%
Pegar
uma doença 2% 30% 45%
sexualmente transmissível
Sofrer
um acidente de carro 5% 40% 60%
Envolver-se
em brigas 15% 70% 80%
Tirar
notas baixas na escola 20% 60% 80%
Quando
os adolescentes se tornam adultos
Virar
dependente de álcool 5% 50% 70%
Virar
dependente de drogas ilícitas 5% 60% 70%
Desenvolver
depressão/ 10% 30% 75%
outro transtorno mental
Fonte:
Ronaldo Laranjeira, professor de psiquiatria da Unifesp e coordenador
do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Drogas
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