quarta-feira, 30 de novembro de 2011

G O O G L E_Como ele afeta o cérebro_2/3

Matéria dividida em 3 posts – dias 28, 30 de Novembro e 02 de Dezembro

Por Alexandre Salvador e Filipe Vilicic

Com reportagem de Carolina Melo

Revista Veja - Edição 2226, págs.86 a 91, de 20.07.2011

Na frase genial do cientista brasileiro Miguel Nicolelis, “o cérebro é uma orquestra sinfônica em que os instrumentos vão se modificando à medida que são tocados”. Dificilmente alguém conseguirá explicar essa plasticidade com uma imagem mais exata e intrigante. Imagine-se um violino cerebral que, tocado de forma medíocre por anos a fio, vai se transformando aos poucos em um berimbau. Ou um piano martelado por um músico de uma nota só que, ao fim e ao cabo, vira um bumbo. A lição básica de Nicolelis é que o cérebro precisa de impulsos para se desenvolver – quanto mais variados, complexos, harmônicos e desafiadores eles forem, mais humanamente melhor o cérebro se tornará. Essa corrida para a perfeição não se completa nunca. Por definição. Quanto mais o cérebro se modifica pela qualidade dos impulso que recebe, melhor e mais eficiente ele se torna, o que aumenta sua prontidão pra processar informações, ainda mais intrincadas. Portanto, o cérebro é uma estrutura que aprecia desafios e se transforma com eles. Facilitar sua atividade pode, como mostra o estudo da pesquisadora Sparrow, torná-lo mais preguiçoso e menos ávido para se aperfeiçoar. Sparrow se debruçou mais sobre os efeitos na atividade cognitiva da facilidade que a internet oferece a seus usuários de encontrar praticamente qualquer informação histórica, científica ou literária já produzida pela humanidade e estocada de forma digital. Essa memória acessória externa descomunal em prontidão permanente e de fácil acesso é algo inédito na caminhada evolutiva do cérebro humano. Ela oferece u conforto tal que nenhuma geração passada teve nesse mesmo volume e riqueza de informações. Sparrow se pergunta – mas não responde totalmente na pesquisa que acabou de publicar – que tipo de efeito sobre a plasticidade do cérebro a internet e mais precisamente os mecanismos de buscas como o Google, pode exercer. Seria um efeito equivalente ao que tem para os músculos de um atleta ele deitar-se em um sofá com uma lata de refrigerante na mão e os olhos pregados na televisão? Ou, de outra forma, a facilidade de estocagem e recuperação de virtualmente qualquer tipo de informação pode, com o passar do tempo, atrofiar os instrumentos da orquestra cerebral humana especializados na busca e seleção de informações? Sem saber, talvez, Betsy Sparrow abriu uma linha nova de investigação científica que tem um grande futuro pela frente.

A pesquisa foi conduzida em quatro etapas, com alunos das universidades Harvard e Columbia. Os participantes tiveram de memorizar afirmações triviais, daquelas tipicamente encontradas no Goole. Os alunos informados de que não teriam um novo acessa às informações conseguiram memorizá-las em maior número do que o grupo que sabia que as frases estariam na internet. Segundo os autores do estudo, isso mostra que, quando as pessoas sabem que terão acesso fácil a uma informação, não se preocupam em memorizá-la.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

G O O G L E_Como ele afeta o cérebro_1/3

Matéria dividida em 3 posts – dias 28, 30 de Novembro e 02 de Dezembro

Por Alexandre Salvador e Filipe Vilicic

Com reportagem de Carolina Melo

Revista Veja - Edição 2226, págs.86 a 91, de 20.07.2011

A facilidade e a rapidez com que se encontram informações na internet estão transformando nossa memória e a forma como processamos o conhecimento

A Internet produziu transformações espetaculares nas sociedades na última década, mas a mais profunda delas só agora começa a ser estudada pela ciência. A facilidade e a rapidez com que se encontram informações na rede, sobre qualquer assunto e a qualquer hora, podem estar alterando os processos de cognição do cérebro. Até a popularização da web, as principais fontes de conhecimento com que todos contavam erram os livros e, evidentemente, a própria memória do que se aprende ao longo da vida. A internet mudou esse panorama: a leitura em profundidade foi substituída pela massa de informações, em sua maioria superficiais, oferecidas pelos sites de busca, blogs e redes de relacionamento . A memória, por sua vez, perdeu relevância – para que puxar pela cabeça para se lembrar de um fato ou do nome de uma pessoa se essas informações estão prontamente disponíveis no Google, a dois toques do mouse? Quanto mais dependemos dos sites de busca para adquirir ou relembrar conhecimentos, mais nosso cérebro se parece com um computador obsoleto que necessita de uma memória mais potente.

Um dos estudos mais completos sobre essa mudança determinada pela internet na forma como assimilamos e processamos conhecimento foi divulgado na semana passada. Conduzido pela psicóloga Betsy Sparrow, da Universidade Columbia, e por outros dois colegas, ele mostra que a memória processada pelos 100 bilhões de neurônios do cérebro está se adaptando rapidamente à era da informação imediata. Hoje, diz uma das conclusões da pesquisa, nós nos preocupamos me3nos em reter informações porque sabemos que elas estarão disponíveis na internet. Em lugar de guardar conhecimentos, preferimos guardar o local na rede onde eles estão disponíveis. A internet se tornou uma memória externa, o que faz com que as informações sejam armazenadas não mais no nosso cérebro, mas coletivamente. “Desenvolvemos uma relação de simbiose com as ferramentas de nosso computador, da mesma forma que com as pessoas de nossa família”, disse Betsy Sparrow.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Craqueiras e craqueiros

Folha de São Paulo - DRAUZIO VARELLA

Não seria mais sensato construir clínicas pelo país com pessoal treinado para lidar com dependentes?

A CONTRAGOSTO, sou daqueles a favor da internação compulsória dos dependentes de crack.

Peço a você, leitor apressado, que me deixe explicar, antes de me xingar de fascista, de me acusar de defensor dos hospícios medievais ou de se referir à minha progenitora sem o devido respeito.

A epidemia de crack partiu dos grandes centros urbanos e chegou às cidades pequenas; difícil encontrar um lugarejo livre dessa praga.
Embora todos concordem que é preciso combatê-la, até aqui fomos incapazes de elaborar uma estratégia nacional destinada a recuperar os usuários para reintegrá-los à sociedade.

De acordo com a legislação atual, o dependente só pode ser internado por iniciativa própria. Tudo bem, parece democrático respeitar a vontade do cidadão que prefere viver na rua do que ser levado para onde não deseja ir. No caso de quem fuma crack, no entanto, o que parece certo talvez não o seja.


No crack, como em outras drogas inala das, a absorção no interior dos alvéolos pulmonares é muito rápida: do cachimbo ao cérebro a cocaína tragada leva de seis a dez segundos. Essa ação quase instantânea provoca uma onda de prazer avassalador, mas de curta duração, combinação de características que aprisiona o usuário nas garras do traficante.

Como a repetição do uso de qualquer droga psicoativa induz tolerância, o barato se torna cada vez menos intenso e mais fugaz. Paradoxalmente, entretanto, os circuitos cerebrais que nos incitam a buscar as sensações agradáveis que o corpo já experimentou permanecem ativados, instigando o usuário a fumar a pedra seguinte, mesmo que a recompensa seja ínfima; mesmo que desperte a paranoia persecutória de imaginar que os inimigos entrarão por baixo da porta.

A simples visão da droga enlouquece o dependente: o coração dispara, as mãos congelam, os intestinos se contorcem em cólicas e a ansiedade toma o corpo todo; podem surgir náuseas, vômitos e diarreia.

Quebrar essa sequência perversa de eventos neuroquímicos não é tão difícil: basta manter o usuário longe da droga, dos locais em que ele a consumia e do contato com pessoas sob o efeito dela. A cocaína não tem o poder de adição que muitos supõem, não é como o cigarro cuja abstinência leva o fumante ao desespero esteja onde estiver.

Vale a pena chegar perto de uma cracolândia para entender como é primária a ideia de que o craqueiro pode decidir em sã consciência o melhor caminho para a sua vida. Com o crack ao alcance da mão, ele é um farrapo automatizado sem outro desejo senão o de conseguir mais uma pedra.

Veja a hipocrisia: não podemos interná-lo contra a vontade, mas devemos mandá-lo para a cadeia assim que ele roubar o primeiro transeunte.

A facção que domina a maioria dos presídios de São Paulo proíbe o uso de crack: prejudica os negócios. O preso que for surpreendido fumando apanha de pau; aquele que traficar morre. Com leis tão persuasivas, o crack foi banido: craqueiras e craqueiros presos que se curem da dependência por conta própria.
Não seria mais sensato construirmos clínicas pelo país inteiro com pessoal treinado para lidar com dependentes? Não sairia mais em conta do que arcar com os custos materiais e sociais da epidemia?

É claro que não sou ingênuo a ponto de acreditar que, ao sair desses centros de tratamento, o ex-usuário se tornaria cidadão exemplar; a doença é recidivante. Mas pelo menos ele teria uma chance. E se continuasse na cracolândia?
E, se ao receber alta contasse com apoio psicológico e oferta de um trabalho decente, desde que se mantivesse de cara limpa documentada por exames periódicos rigorosos, não aumentaria a probabilidade de permanecer em abstinência?

Países, como a Suíça, que permitiam o uso livre de drogas em espaços públicos, abandonaram a prática ao perceber que a mortalidade aumenta. Nós convivemos com cracolândias a céu aberto sem poder internar seus habitantes para tratá-los, mas exigimos que a polícia os prenda quando nos incomodam. Existe estratégia mais estúpida?

Faço uma pergunta a você, leitor, que discordou de tudo o que acabo de dizer: se fosse seu filho, você o deixaria de cobertorzinho nas costas dormindo na sarjeta?

Fonte: UNIAD

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

30 minutos de atividade física, três vezes por semana, reduz em até 40% o risco de doenças do coração

Estudo da Universidade de Massachussetts, os Estados Unidos, comparou mulheres sedentárias co as que se exercitavam regularmente. O resultado revelou o seguinte: as que praticavam exercícios moderados por apenas 30 minutos, pelo menos três vezes por semana, chegava a ter uma redução de 30 a 40% no risco de morrer do coração.

Ora, meia hora só três vezes por semana não é nenhum sacrifício, né? E pense: com uma única atitude, você afasta a maioria dos fatores que desencadeiam problemas cardíacos. Para começar, a atividade física estimula a queima de triglicérides, os estoques de gordura. Aí, os temidos pneuzinhos que detonam as artérias já começam a desaparecer — o que massageia o ego de qualquer um diante do espelho, como efeito colateral.

Fora isso, a produção da HDL, a faxineira dos vasos, aumenta, assim como a de uma proteína chamada GLUT-4, que ajuda no transporte de açúcar para dentro das células. Dessa forma, os exercícios dão uma ajuda e tanto no trabalho da insulina. E os músculos aproveitam melhor a energia.

Movimentar-se estimula também a produção de substâncias que dificultam a formação de perigosos coágulos, principalmente a tPA (sigla do termo inglês tissue plasminogen activator). Com bastante tPA circulando, a probabilidade de as plaquetas se aglomerarem nos vasos ou de um trombo ir parar no peito ou no cérebro é menor.

Mas atenção: aí é preciso que a rotina de malhação seja moderada. Sim, só exercícios moderados têm ação antioxidante. Se, por exemplo, no afã de emagrecer depressa você exagera no esforço vai obter o efeito oposto. O excesso de atividade física prejudica a secreção de estrogênio, e esse hormônio feminino é aliado do coração.

Os exercícios aeróbicos são os que agem mais sobre os vasos porque logo de cara reduzem a liberação de substâncias capazes de contraí-los por qualqur bobagem e machucar as paredes — como a adrenalina. Sem contar que etimulam substâncias de efeito oposto, como o óxido nítrico e as prostaciclinas, que deixam as artérias mais relaxadas. Desse modo, a pressão cai e as placas não se acumulam tanto nem se rompem facilmente.

Para completar, o óbvio: o coração é um músculo e, como tal, reage ao exercício, ficando mais forte e vigoroso.

Fonte: livro Coração de mulher – Saúde! é vital

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Neurotransmissores da Criação

Um medíocre é aquele que vive sobre a influência da vida. É um jogador sem autovalor, aceita as cartas que a mesa lhe dá sem assumir o controle das suas escolhas. Ele ignora por completo o fato de que a vida é comandada pela sua atividade interior e a sua consciência vive em um padrão de aceitação cega. Você notará que o medíocre está sempre reclamando; esta é a sua marca pessoal. Portanto, não será difícil identificá-lo e quando o fizer, afaste-se dele ou fortaleça suas convicções no melhor e a vida se encaminhará de colocar cada um em seu devido lugar.

E se você estiver lendo essas linhas é provável que esteja vencendo o vírus da mediocridade e tornando-se onipotente diante do seu destino. A consciência é móvel, porém ela segue um padrão que contém o grão da sua natureza eterna. Ela se altera e se modifica em torno da sua essência; o padrão que a mantém viva confere características e peculiaridades únicas ao cérebro. Isso justifica porque a natureza de cada um fabrica certas escolhas e um destino, bem como a própria química neural. Nada está vivo por acaso!
O que faz você escolher um tipo de vida ou ser como você é se não for a sua consciência e a vibração que dela se origina? O sistema nervoso se torna adaptável e é moldado de acordo com aquilo que dita a sua natureza. Se você for um dançarino de ballet, os seus neurotransmissores cerebrais se tornarão acostumados aos circuitos que conhecem os caminhos da harmonia e do ritmo. O corpo inteiro se adapta à forma como você origina as sinapses dos pensamentos. Você é o centro do universo e ele simplesmente dança conforme o ritmo que você propõe.
Os nossos ritmos cerebrais e insights pessoais estão condicionados pelas escolhas que fazemos e também estão definindo aquilo que estamos nos tornando.

O medíocre acha que nasceu assim e se contentará com seu destino pré-estipulado até o fim da vida. É uma pena, porque o poder realizador está dentro dele esperando ser acessado. É a mente consciente que molda o cérebro e não o cérebro que dita os caminhos da nossa vida.

Você faz uma escolha e se apaixona por um ideal e, então, as sinapses cerebrais começam ativar aptidões diante daquela opção. Embora, essa escolha já esteja encapsulada na sua consciência que carrega a sua natureza sem fim, ela eclodirá no tempo apropriado fazendo com que o seu cérebro se adapte às mudanças.
Todo esse processo químico, físico e espiritual não ocorre da noite para o dia, porém, ele vai gradualmente desenhando novos caminhos neurais que abrem as novas sendas físicas na realidade. A sua maneira de sentir, crer e pensar administra eventos, pessoas e o tempo em função de uma nova realidade. Tudo o que pertence ao nível energético num campo quântico que não podemos avistar com nossos olhos ainda está sendo movimentado pelo potencial originado pela mente. Esses campos voláteis e energéticos emitem sinais e freqüências de luz para o espírito que capta a mensagem e a traduz em forma de imaginação. O cérebro capta essas informações em forma de imaginação e programa essas visões para que se tornem reais. O cérebro, como unidade integrada de tudo o que você é, não relaxa enquanto essas informações não se traduzem em energia eletromagnética. Essa energia é invisível, porém ela é capaz de movimentar e materializar tudo de forma mágica.
Tudo o que você já desejou ou vem desejando é conseqüência do seu momento vibracional e essas escolhas são o potencial da sua experiência futura. São experiências que você necessita viver neste momento da sua vida.

É desta maneira que Deus se revela através de você: através da sua capacidade de perceber o que é melhor e escolher. Quem não escolhe, não encontra Deus e nem trava uma parceria com ele. Quando você observa, sente e visualiza uma escolha, ela instantaneamente passa pela mente de Deus e quanto mais concentrado você se mantiver diante de um desejo, mais energia eletromagnética ele estará emitindo ao cérebro e os circuitos neurais farão o incrível trabalho de tornar tudo realidade. Concentre a vibração das suas emoçoes e espere pelos resultados; eles virão de acordo com o seu nível emocional.

A ciência nunca esteve distante do nível quântico da espiritualidade e mais cedo ou mais tarde ninguém terá dúvida da simbiose criativa que ocorre dentro da cápsula divina do nosso cérebro. O campo mental tem que assumir formas! São necessários infinitos processos orgânicos e energéticos para organizar uma realidade e talvez isso exija tempo ou, até mesmo, advenha de uma aparição instantânea. As visões que a sua mente emite para o cérebro não o decepcionarão de modo algum e você constatará que elas detêm o mesmo nível emocional e energético de um acontecimento provável. E você observará que uma testemunha silenciosa aciona um filme emocional dentro da sua mente sem que você esteja necessariamente se dispondo a imaginar uma situação.
Intuitivamente, você vai transmitindo informações em forma de energia e recebendo o magnetismo de volta através de um campo inteligente que está situado na lacuna de um vasto universo de sinapses neurais.

Já que você dá as coordenadas da sua vida para o cérebro, ele assume a postura de receptor e emissor de energia e lhe dá em troca uma visão além daquilo que você havia determinado a si mesmo. Com o tempo, você sentirá que há uma harmonia intuitiva que lhe torna um visionário do seu futuro enquanto quem está no controle é você. É como se o universo de acontecimentos quânticos estivessem lhe ajudando a confiar, escolher e realizar.

Então, um universo de sintonia entre tempo, espaço e eventos se junta ao seu estar aqui, coordenados pelo controle que você decidiu manter em sua vida. Essas coincidências significativas são o resultado da atenção direcionada a uma escolha, a um desejo. O todo se comunica com suas partes e suas partes que contém o todo se comunicam com a infinidade da vida. A sincronicidade é movida pelos seus neurotransmissores que agem em uma esfera tão ampla e infinita que até nos deixa perplexos. Por detrás de cada evento e cada realidade há uma corrente de circuitos elétricos cerebrais movimentando as cenas nos bastidores.Esse movimento é originado pelo emocional da sua mente.
E se você chegou até aqui é porque é capaz
de controlar tudo ao seu favor!

• O que você diz mentalmente ou em voz alta dita as diretrizes da sua vida. O universo está atento aos seus circuitos cerebrais e eles estão procurando pessoas, eventos, associações e emoções para fortalecer esta realidade em sua vida.

• Suas visões não são alucinações sem coerência. Estas imagens emocionais estão se inclinando para a sua vida e um dia você experimentará uma reprise de cada evento visualizado.

• Você irá, paulatinamente, melhorando a qualidade dos seus pensamentos e a postura emocional diante da vida, pois a consciência e seus circuitos neurais vão administrando a vibração que você emite para que ela se equipare com a energia do seu desejo. O resultado é sempre o crescimento e a realização.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Maconha aumenta o risco de psicose, diz pesquisa

BBC Brasil
Pesquisa foi realizada ao longo de dez anos entre 1923 pessoas

Pessoas que consumiram maconha na adolescência ou no início da vida adulta enfrentam maior risco de apresentar sintomas de psciose mais tarde, afirma um estudo recém-divulgado.

A pesquisa, realizada pelo professor Jim van Os, da Universidade de Maastricht, da Holanda, foi feita na Alemanha, e contou ainda com pesquisadores da Suíça e da Grã-Bretanha.

A psicose é uma desordem mental na qual o indivíduo perde o contato com a realidade.

O estudo, publicado na revista especializada British Medical Journal, acompanhou um total de 1.923 pessoas ao longo de um período de dez anos.

Apesar de as relações entre maconha e psicose já serem conhecidas, ainda não estava claro se era a maconha que desencadeava os sintomas dessa condição ou se as pessoas se sentem propensas a consumir a droga devido a seus sintomas. A pesquisa indica que a primeira hipótese é a mais provável.

Estudo

Os participantes da pesquisa tinham entre 14 e 24 anos. Eles foram avaliados em períodos distintos para aferir possíveis relações entre o uso de maconha e de manifestações de sintomas psicóticos.

O primeiro período estudado foi feito três anos após o início da pesquisa. A segunda amostragem ocorreu oito anos depois que a pesquisa começou. E a conclusão ocorreu dez anos após o começo do estudo.

Os pesquisadores colocaram os que já fumavam maconha em um grupo e excluíram os que apresentavam um quadro pré-existente de psicose, para que pudessem melhor estabelecer as ligações entre novos usuários de maconha e a apresentação de sintomas da doença.

A pesquisa também teria mostrado que aqueles que já fumavam maconha na época do começo da pesquisa enfrentariam riscos mais elevados de apresentar sintomas psicóticos persistentes.

Aumento

O estudo concluiu que o uso de maconha aumenta ''significativamente'' a incidência de sintomas psicóticos, mesmo quando outros fatores, como situação sócio-econômica, o uso de outras drogas e de condições psiquiátricas estão em jogo.

Além de afiramrem que o uso da maconha +e um fator de risco para o desenvolvimento de sintomas psicóticos, os cientistas envolvidos com a pesquisa disseram também que ''o uso repetido de maconha pode aumentar o risco de sofrer desordens psicóticas por ter impacto na persistência dos sintomas

De acordo com Robin Murray, professor de pesquisa psiquiátrica do Instituto de Psiquiatria da Grã-Bretanha, a pesquisa representa ''mais um tijolo no muro de provas'', de que o uso da maconha contribui para formas de psicoses como a esquizofrenia.

Segundo Murray, a pesquisa é um dos dez estudos similares que apontam nessa mesma direção.

Fonte: UNIAD

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_8/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 8 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.


SINAIS DE ALERTA

Bandeiras servem como sinais de alerta para um risco elevado de desenvolver dores nas costs. Os especialistas distinguem quatro cores, de acordo com a dimensão:

YELLOW FLAGS

As amarelas indicam padrões de pensamento que costuma estar associados a menores possibilidades de cura. Por exemplo:

• Tendência a exagerar as preocupações com a própria saúde

• Expectativas negativas quanto à intensidade e à freqüência das dores

• Estresse, estado melancólico, tendência à depressão

• Falta de movimentação, tendência à passividade

• Extrema insegurança em relação ao futuro

BLUE FLAGS

As bandeiras azuis dizem respeito ao local de trabalho e à imagem que o paciente tem de sua situação profissional. Esses fatores aumentam o risco de redução da capacidade operacional e contribuem para as faltas:

• Insatisfação profissional

• Atividade fisicamente pesada

• Baixa confiança de que possa retomar o trabalho após adoecimento

• Pouco apoio ou relacionamento ruim com chefes e colegas

• Sobrecarga

- Condições insalubres

BLACK FLAGS

As bandeirinhas pretas referem-se, entre outras coisas, ao ambiente social e aos cuidados médicos recebidos pelos pacientes:

• Pouca atenção do médico ou desconfiança do paciente no profissional (visões diferentes sobre a situação)

• Longo período de espera para iniciar o tratamento

• Expectativas negativas do parceiro ou da família

• Poucos amigos, isolamento social

• Problemas financeiros

RED FLAGS

Sinalizadores vermelhos indicam que por trás das dores pode haver uma grave doença. O paciente deve ser examinado por um médico especialista o quanto antes se:

• Tiver menos de 20 ou mais de 55 anos

• Consumir esteróides, drogas ou for HIV positivo

• Não conseguir se curvar para a frente

• A dor apareceu após um acidente

• A dor sempre aumentar

• Houver torpor, fraqueza ou perda de peso

• Forem visíveis grandes alterações na região da coluna vertebral


PARA SABER MAIS

Sinal de Alerta. Hermann Englert. Especial Mente e Cérebro n° 14, págs. 36-40

Uma filosofia de saúde. Marta Erba. Especial Mente e Cérebro n° 14, págs. 48-52

Chronical spinal pain and physical-mental comorbidity in the United States: results from the national comorbidity survey replication. M.von Korff, D.Miglioretti, em Pain 113, págs. 331-339, 2005.

Long-term outcomes in multidisciplinary treatment of chronic low back pain: results of a 13-year follow-up. L.E.Patrick et al, em Spine 29(8), págs. 850-855,2004.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_7/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 8 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.

Eu também não gostaria se um médico me dissesse: ‘seu problema é a cabeça, não as costas, se convivesse com a dor’”, diz Michael Rauschmann do Hospital Ortopédico Universitário Friedrichsheim, em Frankfurt, na Alemanha. Ali trabalham médicos, fisioterapeutas e psicólogos lado a lado no combate da dor. Quanto estão internadas, as pessoas fazem exercícios sob a supervisão de fisioterapeutas, treinam técnicas de relaxamento com psicólogos e aprendem em sessões regulares quão desfavorável o estresse psíquico pode ser para o sistema da dor – e o que pode ser feito para diminuir os impactos. “Depois de esclarecer possíveis causas somáticas, também buscamos entender os sentidos emocionais da dor crônica”, diz Rauschmann. Psicólogos como Linda Hirschmann buscam, junto com os pacientes, estratégias alternativas para superar o estresse. “Mostramos às pessoas que precisam e podem fazer algo benéfico por si mesmas e isso, para quem se sentia subjugado pela dor, significa não só se sentir fisicamente melhor, mas também ser capaz de retomar a autonomia, o que faz enorme diferença para a autoestima e a qualidade de vida de forma geral: viver passa a ser menos doloroso”, afirma Linda.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_6/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 8 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.

Um problema para o tratamento: desencadeadores psíquicos de dores ainda não são muito reconhecidos, doenças psíquicas ou psicossomáticas são consideras duma espécie de tabu. A maioria dos pacientes apresenta mais sintomas físicos, como demonstrou por exemplo, um monitoramento de saúde, encomendado pela Fundação Bertelsmann, em 2008. Segundo levantamento ,apenas a metade dos pacientes fala de seus desconfortos psíquicos com o médico – frequentemente por medo de serem considerados emocionalmente instáveis ou simuladores.

No entanto, hoje se sabe que dores de origem psíquica também se manifestam fisicamente. O estresse constante causa alterações hormonais e no sistema imunológico, o que, por sua vez, influencia diversos órgãos. Conflitos emocionais, medo, raiva ou insatisfação prolongada também se apresentam na forma de sintomas fisiologicamente mensuráveis. Frequentemente surge um círculo vicioso de reações físicas, medo,angústia e percepção exagerada da dor.

Se isso não for considerado pelos médicos, quase sempre se inicia para os afetados um longo caminho de sofrimentos. Segundo pesquisa feita no Hospital universitário de Mainz, em 2005, se passam, me em média, de sete a oito anos até o que os motivos psíquicos em pacientes co dores sejam reconhecidos. Vários médicos não reconhecem os sinais. Falta de formação em psicossomática por parte dos profissionais, receios e preconceitos dos pacientes dificultam que falem abertamente sobre esses aspectos e iniciem um tratamento adequado. Por isso, quando há suspeita de dores associadas a questões psíquicas é importante proceder com muita sensibilidade. Geralmente, “diagnósticos duplos” de causas físicas e psíquicas são mais facilmente aceitos pelos pacientes e por aqueles que os rodeiam.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_5/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 9 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.

Uma pesquisa que se estendeu de 2001 a 2005 com pacientes do Centro de Dor da Cruz Vermelha Alemã (DRK) em Mainz teve resultado semelhante. Mais de um em cada dois pacientes com dorsalgia avaliou o tratamento multidisciplinar 12 meses após o seu termino como muito bom ou bom e um quarto ficou satisfeito com o resultado. Dois anos mais tarde, as dores, assim como as limitações associadas a elas, haviam se reduzido à metade em média; sintomas depressivos haviam diminuído em um terço.

Mas será que essas boas respostas são duradouras? Em um estudo da Universidade de Iowa pesquisadores documentaram durante 13 anos como s dores, os estados de humor, a capacidade de trabalho e o estado geral de saúde se desenvolveram em adultos que haviam sido tratados anteriormente. O sucesso foi confirmado: os antigos pacientes não estavam em pior estado de saúde em comparação com aqueles com idade semelhante, embora relatassem algumas limitações físicas específicas, mas não incapacitantes.

Pacientes tratados precocemente têm ótimas chances de sucesso. Mas como é possível reconhecer pessoas com alto risco de cronicidade? Em, 1997, o psicólogo Nick Kendall e o ergonomista Kim Burton, diretor da Unidade de Pesquisa Espinhal da Huddersfield University, na Inglaterra, descreveram uma série de fatores de risco que denominaram “yellow flags” (veja quadro).

Os cientistas observaram, entre outras coisas, que pacientes com padrões de pensamento negativos tendiam mais a desenvolver a dorsalgia crônica. Os afetados têm mais inclinação, por exemplo, a enxergar possibilidades de catástrofes, têm medo de que sua doença se torne insuportável, ficam remoendo idéias e pouco acreditam em melhora e menos ainda em cura. O estresse, preocupações ou medos relacionados ao futuro também aumentam o risco de um desdobramento crônico.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_4/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 9 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.

Em apenas 20% das situações o problema é determinado por causas físicas evidentes, o que contribui para que, na maioria das vezes, a busca pela raiz do problema não tenha sucesso no primeiro momento

Um estudo publicado em 2009, realizado por uma equipe coordenada pelo especialista em saúde pública Richard Deyo, mostrou que recorrer logo a cirurgias ou usar medicamentos à base de opioides para combater dores nas costas pode provocar efeitos colaterais desnecessários além de aumentar muito os custos do tratamento, que – para agravar a situação – muitas vezes se torna ineficaz. Por isso, os estudiosos defendem que o foco não se restrinja ao físico e pessoas sejam acompanhadas por equipes multidisciplinares- nas quais os psicólogos são fundamentais.

Muitos pacientes aprendem, por exemplo, técnicas de relaxamento muscular progressivo de Jacobson que oferecem alívio por meio do tensionamento e relaxamento alternados dos músculos. Outras medias relacionadas à terapia comportamental, como a elaboração de um diário da dor ou a adaptação ergonômica do local de trabalho, também costuma reduzir o problema de forma efetiva.

Também é muito útil que as pessoas aprendam estratégias para lidar com o estresse. Para muitos, o maior desafio é voltar pouco a pouco a um estilo de vida mais ativo. Por meio da realização controlada dos movimentos temidos, pois provocam enorme desconforto, o paciente pode reduzir seu temor a um nível realista.

As intervenções multidisciplinares têm se mostrado extremamente efetivas e econômicas. Em 2002, o psicólogo Lance McCracken e o médico Dennis Turk, da Universidade de Washington em Seattle, compraram a eficácia da terapia em pacientes com dorsalgia tratados por profissionais de várias áreas com grupos de controle compostos de pessoas que foram acompanhadas apenas por médicos ou nem mesmo foram tratadas. Entre aquelas que receberam cuidados de um grupo de profissionais de várias especialidades, 68% conseguiram voltar ao trabalho; já no tratamento padrão apenas 32% tiveram esse resultado. Nesse último caso, as dores diminuíram em média 4%, enquanto no primeiro foi relatada a diminuição superior a um terço. Além disso, grandes diferenças d se destacaram em relação à necessidade de remédios – apenas 21% entre os que usavam técnicas diversas, orientadas por vários especialistas, declararam que as drogas eram “imprescindíveis” em sua vida; a mesma resposta foi dada por 63% entre os pacientes apenas medicados. No primeiro grupo, 53% conseguiram aumentar a atividade física e no segundo, só 13%.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_3/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 9 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.

TRISTEZA QUE FERE

Uma pesquisa do Instituto Roberto Koch mostrou quanto o que sentimos e pensamos pode afetar a coluna. Segundo o estudo, as pessoas com tendências depressivas sofrem duas vezes mais de dores nas costas. Um experimento realizado pelo médico Marcus Schiltenwolf, do Hospital Ortopédico Universitário de Heidelberg, desenvolvido com 102 homens e mulheres revelou que pacientes com dorsalgia frequentemente se queixam de outros problemas – principalmente psíquicos. Esse resultado comprovo o que psicólogos e médicos mais atentos já percebem em seus consultórios: dores crônicas nas costas raramente representam um quando isolado. Não por acaso é a coluna vertebral que sustenta o corpo, e golpes emocionais terminam por afetar esse equilíbrio , o que resulta em dor.

Uma enquete realizada em 2005 com mais de 5 mil americanos revelou fatos semelhantes. Os pesquisadores Michael Von Korff e Diana Migliorettii, do Centro de Estudos em Saúde em Seattle, em Washington, levantaram, entre outras coisas, a freqüência de dorsalgias e outras doenças que causam impedimentos físicos. Os especialistas também avaliaram, com a Judá de um questionário, o estado de espírito e o grau de ansiedade dos voluntários, assim como indivíduos de abuso de substâncias. No decorrer do período de um ano da pesquisa 19% dos participantes desenvolveram dorsalgia crônica. Nesse, grupo, praticamente dois terços (68%) relataram outras dores, e aproximadamente um em cada três (35%) sofria de algum transtorno psíquico.

As dores frequentemente eram acompanhadas de transtornos de ansiedade assim como de estados depressivos – mais raramente de diabetes, doenças cardíacas, câncer ou dependência de drogas. Devido à debilitação múltipla, dizem os pesquisadores, a quantidade de faltas associadas à doença também é maior do que na maioria dos outros pacientes com dores.

Como essas estatísticas podem ser explicadas? “Por um lado, dores constantes cedo ou tarde podem afetar o ânimo das pessoas; doentes crônicos costuma apresentar depressão ‘reativa’”, diz Marcus Schiltenwolf. “Também é preciso considerar que a inatividade em pessoas com melancolia poderia enfraquecer os músculos e a coluna vertebral precisa de uma forte musculatura nas costas como suporte!”, observa. Ele destaca ainda um terceiro motivo possível: pacientes depressivos voltam a atenção com mais freqüência para a dor, o que faz com que ela seja percebida de forma extremamente forte. Se a pessoa se concentra no desconforto esperado, evita se movimentar – e inicia-se aí um círculo vicioso.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dor nas costas, dor na alma_2/8

Por Jasmin Andresh, é bióloga e jornalista

Revista Mente e Cérebro n° 220, maio/2011

Matéria dividida em 9 posts - nos dias 31 de Outubro, 02, 04, 07, 09, 11, 14, 16 de Novembro.

Se por um lado as dores na coluna sobrecarregam a psique, por outro, problemas psíquicos também podem desencadear as dores ou aumentar aquelas já existentes, mas até então pouco notadas. Em geral, apenas 20% dos casos têm causas físicas evidentes – como uma inflamação ou outra fonte de dores identificável nos nervos, articulações vertebrais ou músculos. Para a maioria, a busca pela raiz do problema inicialmente não tem sucesso. Nesses casos, costuma ser muito eficaz a consideração de fatores psíquicos.

Ou seja: para compreender a fonte de dores crônicas na coluna e aliviá-las não basta considerar apenas questões físicas como deformidades posturais ou problemas de disco. Os fatores psicológicos têm também grande influência nessa caso. Não é à toa que a capacidade de relaxar, assim como o apoio de pessoas queridas, comprovadamente reduzem os sintomas.

Esses aspectos costumam influir tanto no surgimento das dores assim quanto na forma como o paciente percebe e lida com o desconforto. Algumas pessoas reagem ao estresse com um forte retesamento dos músculos, principalmente na região da cervical e das costas. Além disso, o seu sistema nervoso libera mais substâncias mensageiras que servem à transmissão da sensação de dor. Isso, no final das contas, faz com que os afetados reajam de forma extremamente sensível aos sinais do corpo, tornando mais provável que os estímulos dolorosos sejam sentidos.